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Pág. Inicial Histórias

100 anos: a Seleção Brasileira antes da Seleção Brasileira

Emanuel Colombari por Emanuel Colombari
19/07/2014 - Atualizado em 06/01/2015
em Histórias
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100 anos: a Seleção Brasileira antes da Seleção Brasileira
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A Copa do Mundo de 2014 não deixou a melhor das impressões da Seleção Brasileira, é verdade. Ainda assim, no mundo todo, não há camisa mais respeitada em campo do que a brasileira. E tudo isso começou há cem anos, em 21 de julho de 1914, no Rio de Janeiro.

Foi naquele dia, uma terça-feira, que pela primeira vez houve uma Seleção Brasileira em campo. O jogo no Rio de Janeiro reuniu o escrete da então Federação Brasileira de Sports (FBS, embrião da CBF) para enfrentar o Exeter City, uma força secundária do futebol inglês, que excursionava por Brasil e Argentina na ocasião.

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Foi a primeira vez que registrou-se jogadores brasileiros que atuavam em diferentes estados atuando juntos como uma equipe nacional. Em campo, eram dois jogadores do Fluminense (Marcos de Mendonça e Oswaldo Gomes), dois do Botafogo (Rolando e Abelardo), dois do Flamengo (Píndaro e Nery), dois do Ypiranga-SP (Friedenreich e Formiga), um do São Bento-SP (Sylvio Lagrecca), um do Paulistano (Rubens Salles) e um do América-RJ (Osman)

O time não tinha um treinador, mas era comandado por uma comissão técnica encabeçada por dois jogadores: Sylvio Lagrecca e Rubens Salles (o capitão). Naquele dia, o Brasil jogou no Estádio das Laranjeiras, do Fluminense, e venceu o Exeter City por 2 a 0. Os gols foram marcados por Oswaldo Gomes e Osman.

Segundo relatos da própria CBF, “apesar da inexperiência e falta de entrosamento, o Brasil dominou a partida do começo ao fim e não deu chances ao Exeter City”. Aos 15min do primeiro tempo, Formiga cruzou, Abelardo desviou do goleiro Reginald Loram e deixou a bola livre para Oswaldo Gomes dominar no peito e marcar o primeiro gol da história da Seleção Brasileira – então vestindo camisas brancas.

As comemorações de gol em 1914 eram diferentes das que vemos hoje. Ainda segundo a CBF, “a torcida na época demonstrava sua vibração com demorados aplausos e gritos de ‘hurra’”. Bem diferente do que se viu na Copa do Mundo de cem anos depois, não?

Ainda no primeiro tempo do match nas Laranjeiras, aos 36min, Friedenreich driblou Samuel Strettle e lançou Oswaldo Gomes; o jogador do Fluminense driblou dois – Augustus Hardin e Jack Fort – e cruzou para Osman completar para o gol.

“A partir do segundo gol, atrás no placar e sem poder de reação, os ingleses começaram a apelar para a violência. Acostumados a jogar num regime profissional, eles disputavam os lances com mais apetite, ao passo que os brasileiros, ainda amadores, procuravam jogar mais por exibição e lazer. Mesmo assim, a técnica e a habilidade dos brasileiros prevaleceram”, descreve o site da CBF.

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No Estádio das Laranjeiras, o Brasil venceu o Exeter City por 2 a 0, graças a gols ainda no primeiro tempo (Crédito: Universidade de Exeter/Reprodução)

OK, mas e o que havia antes disso?

Embora o primeiro jogo da Seleção Brasileira seja datado de julho de 1914, a RSSSF (entidade especializada em estatísticas e registros de futebol) aponta partidas anteriores de um “combinado brasileiro”, em ação já a partir de 1906. Os dados, por sua vez, são do pesquisador Duílio Martino.

No entanto, os times brasileiros nas partidas em questão não são considerados a Seleção Brasileira de fato por terem sido formadas na ocasião por jogadores unicamente dos estados onde atuavam. Assim, era comum ver uma Seleção Brasileira formada apenas por atletas de São Paulo ou do Rio de Janeiro. Até mesmo atletas estrangeiros eram escalados para estas partidas.

“Nas primeiras décadas do século XX, quando um time estrangeiro excursionava ao Brasil, as ligas paulista e carioca frequentemente organizavam três tipos de combinados para enfrentar aqueles times: um ‘combinado estrangeiro’ (formado apenas por jogadores estrangeiros que atuavam naquela liga), ‘combinado brasileiro’ (formado unicamente por jogadores nascidos no Brasil e que atuavam naquela liga) e ‘Seleção da Liga’ (agregando os melhores jogadores brasileiros e estrangeiros da liga). Assim, quando os jornais da época se referiam a algum time como ‘Combinado Brasileiro’, ‘Time Brasileiro’, etc., não se tratava de uma representação nacional, mas apenas daquela modalidade de combinado restrita aos jogadores militantes naquela liga e nascidos no país”, explica a entidade em seu site.

Exemplo disso: em 31 de julho de 1906, o Combinado Brasileiro formado apenas por jogadores de times paulistas enfrentou um combinado sul-africano, formado apenas por jogadores brancos. A partida no Campo do Velódromo, em São Paulo, terminou com vitória sul-africana por 6 a 0. Dois anos depois, no Estádio das Laranjeiras, o Brasil formado apenas por jogadores do Rio de Janeiro perdeu para a Argentina por 3 a 2.

A história registra nove partidas antes da oficialização da Seleção Brasileira. Foram cinco jogos com o “Brasil carioca” e quatro com o “Brasil paulista”. Nomes como Charles Miller, Oswaldo Gomes e Rubens Salles – todos jogadores – foram técnicos da equipe nestes jogos. Além disso, nos dados da RSSSF, houve 29 jogos de “combinados” de diversos estados contra rivais estrangeiros.

BRASIL 2 x 0 EXETER CITY FC (ING)

Data: 21 de julho de 1914, terça-feira
Competição: Amistoso
Local: Campo das Laranjeiras, no Rio de Janeiro (RJ)
Público: 5.000 espectadores (estimativo)
Árbitro: Harry Robinson (BRA/ING)
Gols: Osvaldo Gomes, aos 15min do primeiro tempo; Osman, aos 36min do primeiro tempo

BRASIL: Marcos de Mendonça; Píndaro e Nery; Sylvio Lagreca, Rubens Salles e Rolando; Abelardo, Oswaldo Gomes, Friedenreich, Osman e Formiga. Técnicos: Sylvio Lagreca e Rubens Salles

EXETER CITY: Reginald Loram; Jack Fort e Samuel Strettle; Jimmy Rigby, James Lagan e Augustus Hardin; Harold Holt, Fred Whittaker, William Hunter, William Lovett e Fred Goodwin. Técnico: Arthur Chadwick

O Brasil que encarou o Exeter City em 1914 (Crédito: CBF/Divulgação)
Tags: brasilCampeonato InglêsExeter CityFutebol ClubeSeleção do Brasil
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Emanuel Colombari

Emanuel Colombari

Ex-Gazeta Esportiva.Net, Agora São Paulo, Terra e UOL, escreve atualmente para a Band. Mestre em comunicação pela Faculdade Cásper Líbero, já trabalhou com estatística esportiva e nem sabe mais para quantos times torce.

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