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Pág. Inicial Fut. Mundo

Eu sou o Máximo

Emanuel Colombari por Emanuel Colombari
30/06/2011 - Atualizado em 06/07/2015
em Fut. Mundo, Personagens
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Com certa dose de injustiça, Márcio Máximo não é um nome exatamente conhecido no futebol brasileiro. Apesar de ter treinado clubes e seleções de uma pequena lista de países, o carioca figura apenas em escalões menores do esporte nacional. E mesmo sem concentrar os holofotes da imprensa mundial, o treinador conta em seu currículo com trabalhos importantes, com passagem pioneira pelo futebol britânico e com duelo diante da seleção brasileira.

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Nascido no Rio de Janeiro em 29 de abril de 1962, Márcio Máximo Barcellos iniciou sua carreira no futebol em 1988, com estudos na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e participação em projetos sociais na área esportiva até 1991. Depois de se formar em Educação Física na UFRJ em 1989 e de ter feito parte da comissão técnica do Vasco da Gama em 1990, integrou as comissões técnicas sub-17 e sub-20 do Brasil entre 1992 e 1993 – neste período, trabalhou com nomes como Ronaldinho e Ronaldo.

A partir de tais passagens, as oportunidades apareceram. Em 1992, assumiu o Mesquita. Em 1994, a chance foi no Barra da Tijuca. Depois disso, vieram passagens por Al Ahli, da Arábia Saudita (1995), e Union Berlim (estágio em 1998). Em 1999, acertou com a seleção das Ilhas Cayman, na qual ficou até 2002. Ali, recusou uma oferta de renovação por dez anos para aceitar a grande oferta de sua carreira: o Livingston, da primeira divisão do Campeonato Escocês.

O acerto, em 5 de junho de 2003, transformou Márcio Máximo no primeiro brasileiro a treinar um clube da Grã-Bretanha. Aos 40 anos, ele chegava para assumir o posto deixado por Jim Leishman, que passava a atuar nos bastidores do clube, e trabalhar de olho nas categorias de base do clube. No discurso de chegada, o método.

“Acredito em jovens jogadores. Trabalhei com Ronaldo no Brasil, e sei que você não pode colocar o foco apenas na equipe principal. Somos profissionais e precisamos trabalhar profissionalmente para alcançar o sucesso”, disse o técnico ao assumir o Livi, segundo a emissora BBC.

A passagem, porém, foi breve. Em nove jogos, foram três vitórias, três empates e três derrotas, com um futebol pouco convincente. Máximo se demitiu em 14 de outubro do mesmo ano, alegando motivos pessoais. Na época, especulou-se que o treinador não conseguia se entender com os jogadores, e que a comissão técnica não era a indicada por ele. Diferenças à parte, os dois lados foram diplomáticos no encerramento do contrato.

“Compreendo completamente as razões pessoais que levaram Márcio a requisitar sua saída, o que permitimos. Assegurei a ele que estas razões permanecerão particulares”, disse Dominic Keane, então presidente do Livingston, na ocasião. “Foi necessária muita coragem de sua parte para vir para a Escócia, e no que se refere ao clube, os esforços de Márcio serão admirados pelos próximos anos.”

O treinador também fez elogios ao dirigente. “Ele está comprometido a trazer um olhar moderno para o futebol, e espero que continue seguindo essa filosofia no futuro”, disse. “Sei que é constantemente difícil trazer novas ideias ao futebol, mas acredito que o Livingston Football Club tem um grande potencial e irá, em pouco tempo, se firmar como um dos mais influentes e respeitados clubes na Escócia”, acrescentou.

O clube terminou a temporada 2002/2003 na nona posição, cinco abaixo da alcançada na temporada anterior. Depois de retornar ao Brasil para mais estudos em 2005, Máximo assumiu a seleção da Tanzânia em 2006 no lugar do também brasileiro Júlio César Leal. Os resultados nos dois primeiros anos não faziam frente à elite africana, mas valeram a ele duas renovações de contrato, de um ano cada. Aí, vieram de novo os holofotes.

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Foi quando veio o amistoso entre Brasil e Tanzânia, disputado em Dar-es-Salaam no dia 7 de junho de 2010. Sob o comando do técnico carioca, os tanzanianos encararam a Seleção do gaúcho Dunga e perderam por 5 a 1. Mesmo assim, Máximo conseguiu voltar à mídia. “Vim para ficar dois e fiz duas prorrogações de um ano cada. Quando eu fiz a minha última renovação, eu disse que não ficaria por mais tempo porque eu tenho que dar seguimento à minha carreira. Recusei propostas para voltar à Inglaterra e ao mundo árabe, mas já resolvi que quero trabalhar em um campeonato mais competitivo”, disse, em entrevista ao Globo Esporte.com.

Na ocasião, o Brasil atuou com Gomes; Maicon, Lúcio (Luisão), Juan e Michel Bastos (Gilberto); Felipe Melo (Ramires), Gilberto Silva (Josué), Elano (Daniel Alves) e Kaká; Luís Fabiano (Nilmar) e Robinho, enquanto a Tanzânia jogou com Muwarami; Nsajigwa (Kanoni), Yondani, Haroub e Mwasyika; Homoud (Aziz), Nyoni (Bakari), Khalfan e Ngassa (Tegete); Makassy (Naftali) e Mgosi (Bocco). Foi o último compromisso do Brasil antes da estréia na Copa do Mundo de 2010. A vitória veio com dois gols de Robinho, dois de Ramires e um de Kaká – Jabir Aziz descontou para o time de Márcio Máximo.

O técnico carioca deixou a Tanzânia em julho de 2010, dando lugar ao dinamarquês Jan Borge Poulsen com uma análise positiva de seu trabalho. “A nossa seleção era a 167º do mundo. Hoje (junho de 2010), nós estamos em 108º. Ganhamos quase 60 posições no ranking da Fifa. Tivemos que deixar de convocar vários jogadores que não queriam trabalhar direito. A nossa média de idade hoje é de 22 anos. Afastei ídolos da seleção e sofri uma certa resistência, mas tudo correu bem no final”, disse.

Desde então, Márcio Máximo está sem emprego. Porém, oportunidades não faltaram. “Na minha saída da Tanzânia depois de quatro anos, tinha acertado com um clube nos Emirados (Árabes). Mas quando cheguei ao Brasil, mudaram a proposta – para menos, é claro -, e não entramos em acordo. Desde então, recebi cinco propostas do exterior (Sudão, Costa Rica, Angola e, mais recentemente, do Kuwait e Oman) – todas de clubes, mas nenhuma interessante o suficiente para deixar o país novamente”, contou o treinador, em contato por e-mail com o Última Divisão.

“Também fui sondado pelo Operário de Ponta Grossa, do Paraná, antes de o Campeonato Paranaense começar. Este mês (julho) é importante, porque os clubes no exterior se preparam para a próxima temporada e devemos ter novidades. Mas ainda mantenho a esperança de vir a trabalhar no Brasil e de algum modo dar minha contribuição. Por enquanto, somente possibilidades”, completou.

Fotos e informações: Márcio Máximo – site oficial, BBC, RSSSF.com, Wikipedia e GloboEsporte.com.

Tags: futebolilhas caymanlivingstonmárcio máximotanzâniatécnico
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Ex-Gazeta Esportiva.Net, Agora São Paulo, Terra e UOL, escreve atualmente para a Band. Mestre em comunicação pela Faculdade Cásper Líbero, já trabalhou com estatística esportiva e nem sabe mais para quantos times torce.

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