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Pág. Inicial Fut. Brasil

Uma visita para conhecer a Chapecoense

Emanuel Colombari por Emanuel Colombari
07/08/2013 - Atualizado em 06/01/2015
em Fut. Brasil, Histórias
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Uma visita para conhecer a Chapecoense
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Tão logo as portas do aeroporto de Chapecó (SC) se abriram para que eu saísse, um jovem taxista abriu as portas de seu sedã branco para mim. “Vai para onde?”, perguntou César, 21 anos. Pedi para que ele me levasse ao hotel que tinha reservado, em uma das principais avenidas da cidade, mas antes pedi uma gentileza: “será que tem algum lugar onde eu possa comprar ingresso para o jogo de hoje?”.

Senti alguma incredulidade em César quando ele percebeu que eu havia viajado a Chapecó para assistir a Chapecoense x Atlético-GO, pela 13ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Na verdade, a ideia era saciar algumas curiosidades pessoais: o que levou um time que estava prestes a fechar as portas há dez anos a voltar aos trilhos, rumo ao acesso à Série A do Campeonato Brasileiro? Como era o apoio de um clube tradicional para os padrões locais, mas relativamente jovem (40 anos) no cenário nacional? Como era o ambiente de jogo? E a torcida, em meio à influência das torcidas de Grêmio e Internacional? E o time do técnico Gilmar Dal Pozzo?

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Por enquanto, parece loucura. Mas vale a pena acompanhar in loco um jogo da Chapecoense (Crédito: Instagram)

A partida em questão seria um bom parâmetro para tal (e para eu medir o meu pé-frio): o Atlético-GO vinha da demissão do técnico René Simões e brigava para se distanciar da zona de rebaixamento. Não sei se consegui explicar tudo isso, mas César pareceu animado com a minha viagem para assistir à partida na Arena Condá. Apenas lamentou não poder ir, pois teria que viajar no fim da tarde e passaria a semana fora.

Ele então me levou à secretaria de esporte da cidade, ao lado da Arena Condá, e me conseguiu uma das entradas a R$ 30. Ainda me sugeriu portões melhores para assistir ao jogo. De lá, me deixou no hotel, onde paguei pela corrida e pela entrada. Deixei a mochila no hotel, fui almoçar e descansei.

Foi o próprio César quem me indicou o caminho até o estádio. Ao invés de chegar de táxi ao estádio (algo, convenhamos, um pouco embaraçoso para um torcedor comum), preferi ir caminhando pela Avenida Getúlio Vargas, virar à esquerda no terminal de ônibus e caminhar mais algumas quadras. No caminho, os carros paravam para os pedestres atravessarem na faixa, e algumas senhoras vendiam churros sobre as calçadas. Comprei um de brigadeiro.

Cheguei à Arena Condá – do lado de fora, um gigante bloco de concreto pintado de verde e branco – cerca de 40 minutos antes do jogo. Apanhei um pouco até encontrar minha entrada correta, mas acertei na terceira. Entrei por baixo de uma das arquibancadas e arrumei um lugar na descoberta que fica à esquerda da imagem da televisão. Esperei ali sentado por alguns minutos, até que uma turma ruidosa começou a lotar os lances de arquibancadas.

Chamou-me a atenção a Torcida Jovem da equipe, que faz juz ao nome – os integrantes que vi com faixas e tambores dificilmente passam dos 18 anos. Aos poucos, a arquibancada descoberta se encheu, e quando vi, já estava sentado na escada. Também dali, vi as moças que passavam no gramado com uma faixa de um patrocinador, e que ouviam toda sorte de elogios, assim como as gandulas vestidas com coletes da Federação Catarinense de Futebol.

No primeiro tempo, aquele gol “da esquerda” foi defendido pelo experiente goleiro Nivaldo, 39 anos, uma das referências do elenco da Chapecoense nos últimos anos. Nivaldo foi o responsável por boas defesas no primeiro tempo, no qual o time goiano encontrava frequentes espaços pela direita de seu setor ofensivo para atacar. A Chapecoense, por sua vez, sofria para iniciar a construção de jogadas a partir de seu setor defensivo.

No primeiro tempo, Atlético-GO teve muito espaço para atacar pela abertura cedida pela Chapecoense pelas laterais (Crédito: Instagram)

Os mais criticados por isso eram justamente os laterais. Pela direita, o camisa 7 Glaydson era muito cobrado por erros no domínio de bola – e embora tenha realmente falhado neste sentido nas primeiras jogadas, acabou se encontrando mais tarde na posição e passou a ajudar na criação e a se garantir na defesa. Na esquerda, o ex-gremista Anderson Pico, com a camisa 29, aparentava uma forma física que dava pouca confiança no torcedor, e não raro parecia um pouco desorientado na marcação. No entanto, assim com Glaydson, mostrou-se à vontade para passar do meio de campo com a bola e compensar.

O primeiro tempo terminou sem gols, gerando reclamações na torcida que estava ao meu lado. Com um sotaque bastante influenciado pela imigração italiana (imagino eu), boa parte dos 7.002 torcedores presentes concentraram seus adjetivos a Glaydson e ao árbitro Antônio Denival de Morais. “Pelamor de Deus, Dal Pozzo! Tira esse 7 daí”, reclamou um à minha esquerda, com uma voz peculiar que foi motivo de piada de um de seus amigos. Eu até arriscaria alguma crítica em voz alta, mas meu sotaque do interior de São Paulo entregaria que eu sou de fora – ainda que o R no fim das sílabas sofra influência parecida dos italianos. Sobrou também para o goleiro Márcio, que se aquecia no gol na volta do intervalo.

No segundo tempo, a coisa mudou de figura para a Chapecoense, graças à alteração promovida por Gilmar Dal Pozzo: com a entrada do meia-atacante Danilinho (ex-Atlético-GO) na vaga do volante Augusto, o setor ofensivo ganhou em criatividade e permitiu que o experiente meia Athos pudesse “pendular” pelos dois lados do campo, além de segurar Glaydson e Anderson Pico na saída de bola e na função defensiva – ou, pelo menos, foi a impressão que me passou. Fato é que, com uma postura diferente, a Chapecoense logo liquidou o jogo.

Aos 9min, Bruno Rangel – aquele que sucede Bruno Cazarine na condição de “artilheiros Brunos” do time de Chapecó – recebeu na entrada da área, girou em cima da marcação e bateu para fazer 1 a 0. E não demorou para que saísse o segundo gol: dois minutos depois, Danilinho bateu falta da entrada da área e acertou as redes, logo em seu primeiro jogo na Arena Condá.

A imagem é do terceiro gol, o segundo de Bruno Rangel, que fechou o jogo (Crédito: Júnior Matiello/Futura Press)

Com o placar mais tranquilo, a Chapecoense administrou mais o jogo. Antes criticados, Glaydson e Anderson Pico tiveram mais calma em funções menos ofensivas. Aos poucos, o público foi deixando o estádio. E quem foi, perdeu o terceiro gol, aos 41min. Após um chutão da defesa para frente, Bruno Rangel desviou a bola de cabeça; Fabinho Alves correu, alcançou a bola na lateral esquerda, fugiu do marcador e cruzou para a área, onde o próprio Bruno Rangel apareceu para desviar na primeira trave e selar a vitória por 3 a 0. Era o 15º gol do camisa 9, artilheiro isolado da Série B – Lima, do Joinville, tem 10.

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Com o apito final da partida, deixei meu lugar e fui embora. Mais uma caminhada pela noite de Chapecó, interrompida para um chopp em um bar na Avenida Getúlio Vargas. E com uma avaliação positiva da Chapecoense: uma torcida presente, um time que mistura vontade com alguma técnica e um cenário tranquilo para tentar a vaga na Série A, quatro anos depois do acesso na Série D do Campeonato Brasileiro. É esperar para ver.

PS: César, foi um grande jogo.

Tags: Arena CondáAtlético-GOBrasileiro Série BCampeonato BrasileiroChapecóChapecoenseFutebol Clube
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Ex-Gazeta Esportiva.Net, Agora São Paulo, Terra e UOL, escreve atualmente para a Band. Mestre em comunicação pela Faculdade Cásper Líbero, já trabalhou com estatística esportiva e nem sabe mais para quantos times torce.

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