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Pág. Inicial Seleções

Especial Olímpico: O despertar das zebras africanas (e outros menos cotados)

Thiago Azevedo por Thiago Azevedo
01/08/2012 - Atualizado em 06/01/2015
em Seleções, Séries
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Especial Olímpico: O despertar das zebras africanas (e outros menos cotados)
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Seul, 1988. Na segunda rodada do torneio de futebol dos Jogos Olímpicos, a até então desconhecida seleção de Zâmbia aplicou um sonoro 4 a 0 na Itália – em uma grande atuação do atacante Kalusha Bwayla, autor de três gols. Tal resultado colocou os Chipolopolos (Balas de Cobre, em referência à matéria-prima abundante no país) como uma das primeiras surpresas vindas da África em torneios de grande porte do futebol mundial.

Zâmbia 4 x 0 Itália, Seul-1988
Kalusha Bwalya, de Zâmbia, apresenta o cartão africano para o mundo contra a Itália. Crédito: Fifa

É bem verdade que, apesar de ter conquistado a classificação para as quartas-de-final em Seul (empate com o Iraque, na estreia, por 2 a 2, e goleada por 4 a 0 sobre a Guatemala), a equipe zambiana ficou pelo caminho ao perder para a Alemanha Ocidental, também por 4 a 0. A grande geração do futebol do país tinha tudo para liderar o continente nas competições seguintes, ao lado de Camarões e Nigéria, o que acabou abortado pelo acidente aéreo que vitimou 18 jogadores da equipe antes de um jogo contra o Senegal, em abril de 1993.

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Antes de Seul, Zâmbia já havia conseguido classificação para duas outras edições das Olimpíadas. Em Moscou, oito anos antes, a equipe ficou ainda na primeira fase, com três derrotas nos três jogos disputados. Já em Montreal, em 1976, os zambianos sequer chegaram a entrar em campo, bem como os outros dois representantes africanos na ocasião, Nigéria e Gana. A razão foi um boicote de 28 países do continente aos Jogos por conta da presença da Nova Zelândia nas competições – na época, os All Blacks (como é conhecida a seleção neozelandesa de rugby) realizaram uma excursão pela África do Sul em pleno regime do apartheid.

Depois da aparição de Zâmbia em 1988, as seleções da África começaram a assumir ainda mais o protagonismo nos torneios de futebol dos Jogos Olímpicos. Gana, em 1992, ficou com o bronze em Barcelona, naquela que foi a primeira medalha do continente no esporte. Nas duas Olimpíadas seguintes, os dois ouros foram para seleções africanas: Nigéria, em Atlanta-1996, e Camarões, em Sydney-2000. Os nigerianos ainda ficaram com a prata em 2008, em Beijing.

Além das seleções em evidência nos últimos Jogos, outras seleções não tão conhecidas da África e de outros continentes também tiveram a chance de participar (ou quase) do futebol nas Olimpíadas:

Guiné: a seleção de Guiné não é exatamente importante historicamente dentro da África – foi três vezes quadrifinalista da Copa Africana de Nações, entre 2004 e 2008 –, mas já representou o continente uma vez no torneio de futebol olímpico, em 1968, no Japão. A equipe foi eliminada ainda na primeira fase, com derrotas para França (3 a 1) e México (4 a 0), além de uma vitória por 3 a 2 sobre a Colômbia.

República Árabe Unida: Segundo nossa amiga Wikipédia, a República Árabe Unida “foi um país que nasceu da união entre as repúblicas do Egito e da Síria, estabelecida em 1 de fevereiro de 1958, como um primeiro passo a caminho da ‘nação pan-árabe’ e desmantelada em 1961 na sequência de um golpe de estado”. O espólio da equipe foi herdado pelo Egito.

Foi com esse ideal de pan-arabismo que o time disputou as Olimpíadas de 1960, em Tóquio. Pelo Grupo A, os pan-arábicos perderam seus dois primeiros jogos: 6 a 1 para a Iugoslávia e 2 a 0 para a Bulgária. Na despedida, os comandados do técnico Pal Titkos empataram por 3 a 3 com a Turquia, somando um ponto em três jogos.

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República da China (Taipé Chinês, ou “Taiwan”): antes, uma breve explicação. Desde 1949, é chamado de República da China o país que se localiza na ilha de Taiwan e outros arquipélagos próximos, separados da porção continental após uma guerra civil – a porção restante virou a República Popular da China. Nos Jogos Olímpicos, a República da China compete com o nome de Taipé Chinês.

Desta maneira, o Taipé Chinês registra uma única participação no futebol olímpico. Em 1960, na Cidade do México, os taiuaneses perderam os três jogos disputados – 4 a 1 para a Itália, 5 a 0 para o Brasil e 3 a 2 para a Grã-Bretanha – e foram eliminados da competição. Já a República Popular da China disputou duas vezes o torneio de futebol nos Jogos, sendo eliminada em ambas as oportunidades na primeira fase, em Seul-1988 e Pequim-2008 – na disputa em casa, aliás, os chineses faziam parte do grupo do Brasil, que derrotaram os asiáticos por 3 a 0.

Antes da Guerra Civil Chinesa, a República da China (ou seja, China continental + Taiwan) jogou por duas vezes o futebol nas Olimpíadas, ambas com eliminações logo na primeira rodada: derrota por 2 a 0 para a Grã-Bretanha, em Berlim-1936, e goleada por 4 a 0 sofrida diante da Turquia, em Londres-1948. Vale ressaltar, para o COI, tais resultados não entram como espólio de nenhum dos dois países existentes atualmente.

Afeganistão: destaque dos noticiários na última década por ser um dos alvos da “guerra ao terror” impetrada pelos Estados Unidos, o país asiático já teve representante no futebol em uma edição dos Jogos Olímpicos. Foi em 1948, também em Londres, quando os afegãos foram eliminados ainda na fase preliminar ao serem goleados por 6 a 0 por Luxemburgo.

Tailândia: Outro país asiático com uma única participação nos Jogos foi a Tailândia. Em 1968, na Cidade do México, os tailandeses foram o saco de pancadas do Grupo D, com goleadas sofridas para Bulgária (7 a 0), Tchecoslováquia (8 a 0) e Guatemala (4 a 1). Curiosamente, quatro anos depois, a Tailândia obteve seu melhor resultado na história da Copa da Ásia, conquistando um terceiro lugar.

Vietnã do Sul: Antes que se unisse ao Vietnã do Norte e formasse a República do Vietnã, o Vietnã do Sul chegou a disputar uma edição das Olimpíadas – ou quase. Com uma grande fase nos gramados no fim da década de 50, conseguiu uma vaga nos Jogos Olímpicos de Melbourne, em 1956.

No entanto, os sul-vietnamitas não participaram da competição, perdendo por WO a estreia para a Indonésia. Mais tarde, entre as décadas de 50 e 60, conquistou importantes resultados regionais: foi quadrifinalista dos Jogos Asiáticos de 58 e bronze na competição quatro anos depois.

Burma (Birmânia, ou Mianmar): Nas Olimpíadas de 1972, em Munique, Burma (nome da Birmânia na época) foi um dos três representantes da Ásia na competição – Irã e Malásia também competiram. Na época, os birmaneses vinham de duas medalhas de ouro no futebol nos Jogos Asiáticos em 1966 e 1970, conquistando a vaga olímpica.

Na disputa interna do Grupo B, contra União Soviética, México e Sudão, a equipe do técnico U Seing Hlaing não fez feio: perdeu para os favoritos soviéticos e mexicanos por 1 a 0, e venceu o Sudão por 2 a 0 – Soe Than e Aung Moe Thin fizeram os gols da equipe de Burma, que ficou em terceiro na chave e deu adeus.

Antilhas Holandesas: discretamente, as Antilhas Holandesas deixaram de existir em 2010, dividindo-se em quatro territórios: Aruba, Curaçao, Sint Maarten e Caribe Holandês. O arquipélago, quando unido, disputou as Olimpíadas de 1952, em Helsinque, e fez um único jogo: derrota para a Turquia por 2 a 1.

Cuba: apesar de ser considerada uma potência olímpica, Cuba não tem muita tradição no futebol, tendo participado apenas duas vezes do torneio nos Jogos Olímpicos. A primeira vez foi em 1976, em Montreal, quando substituiu o desistente Uruguai. Um empate sem gols com a Polônia e uma derrota por 1 a 0 para o Irã eliminaram a equipe cubana ainda na primeira fase.

Quatro anos depois, em Moscou, Cuba chegou até as quartas-de-final, depois de ficar em segundo na fase de grupos (vitórias sobre Venezuela e Zâmbia e uma goleada por 8 a 0 sofrida diante da URSS). No entanto, uma derrota por 3 a 0 para a Tchecoslováquia abreviou a participação cubana nos gramados soviéticos.

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Thiago Azevedo

Thiago Azevedo

Estudou jornalismo na Cásper Líbero, mas se formou mesmo no “terrão” da Gazeta Esportiva.Net. Também escreveu para o Terra Esportes, é fã de pesquisa esportiva mas hoje joga em outro campo: estuda meteorologia na Universidade de São Paulo.

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