No Última Divisão, a gente adora camisa de futebol. É provável que você que acompanha a gente também goste.
Por isso, decidimos fazer uma listinha aqui para a galera colecionadora, de 10 camisas históricas, que vale a pena você ter na sua coleção.
Para a gente chegar a essa lista, a gente contou com as opiniões do pessoal que apoia o Última Divisão no Catarse.
Primeiro, a gente pediu sugestões para todo mundo. Lembrou de uma bonita? Pode citar. Lembrou de uma histórica? Pode citar também.
Depois, a gente pegou todas as camisas e pediu notas de 1 a 10 para todo mundo que ajudou a definir a lista. Com os resultados, pegamos as médias – as notas para cada uma que você verá aqui – e também no vídeo acima, com imagens de todas.
E se você quer apoiar o Última Divisão, é simples: www.ultimadivisao.com.br/apoie
Então, sem mais delongas, vamos às 10 camisas que nós listamos. Confere aí:
10. Guarani (Dell’Erba, 1994): 6,72
Desde o início da década de 1990, a Dell’Erba já fornecia camisas bem alinhadas com os padrões da época ao Guarani. Era aquela época de tecido sintético, brilhante, com estampas bem chamativas.
A camisa mais emblemática dessa época é a de 1994, especialmente por causa da boa campanha que o Guarani fez naquele Brasileirão – naquele ano, o time foi semifinalista do campeonato.
O torcedor bugrino ainda pôde ver Djalminha, Amoroso e Luizão com essa camisa. Nada mal, né?
9. XV de Piracicaba (Umbro, 1995): 6,81
Em 1995, o Comandante Rolim Amaro assumiu a presidência do XV de Piracicaba. Se você não lembra quem era o Comandante Rolim Amaro, a gente explica: era o então presidente da TAM, a empresa aérea.
Com a chegada dele, o XV recebeu o patrocínio máster da TAM nas camisas, que ficou no clube até 1997 – justamente o período da presidência do Comandante Rolim. Nessa época também, chegou a Umbro, que forneceu uniformes para o clube entre 1995 e 1998.
Essa combinação de Umbro e TAM deu ao XV uma camisa muito bonita e muito emblemática. E, de quebra, ainda vestiu o time no título da Série C do Brasileiro de 1995.
8. Novorizontino (Finta, 1995): 6,90
Na década de 90, o Novorizontino fez muita camisa bonita. E a gente destaca as que foram usadas em 1995 e 1996.
A partir de 1995, o Novorizontino adotou um Tigre estampado no ombro direito da camisa, em alusão ao mascote do clube. Ficou tão marcante que até mesmo o Grêmio Novorizontino, que foi fundado depois do fim daquele Novorizontino, adotou em algumas camisas.
Mas se a gente for falar das camisas bonitas do Novorizontino, a gente vai longe aqui.
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7. Criciúma (Replay, 1991): 7,09
O Criciúma é mais um exemplo de que camisa aurinegra só fica feia se quiserem muito. E essa de 1991 é bastante especial pelo título da Copa do Brasil.
Mas não é só isso. O Criciúma talvez não fosse tão conhecido na época a nível nacional, então aquela camisa chamou atenção pelas cores, pelo desenho. Ficou muito marcante.
Vale lembrar que o Criciúma disputou a Libertadores de 1992 e fez uma ótima campanha, caindo diante do São Paulo nas quartas de final em um confronto bem equilibrado.
6. África do Sul (Kappa, 1998): 7,45
A África do Sul foi uma das seleções que estrearam em Copas do Mundo na edição de 1998, na França. E chegou logo fazendo barulho com uma camisa muito bonita, que mesclava faixas pretas e douradas com detalhes verdes.
Havia uma expectativa relativamente grande pela participação da África do Sul naquela Copa. Não só por ser a primeira e pelo fim recente do regime do Apartheid, mas também pelas recentes surpresas africanas em Copas, como Nigéria em 1994 e Camarões em 1990.
Infelizmente, não foi o caso da África do Sul, eliminada na fase de grupos em 1998.
4. Jamaica (Kappa, 1998): 8,09
E falando em estreantes na Copa do Mundo de 1998, vamos lembrar a camisa de outra seleção que debutou naquele torneio, mas que não voltou mais nas décadas seguintes: a Jamaica.
Os Reggae Boyz foram à França com camisas muito emblemáticas. A titular amarela e a reserva verde, mas com estampas muito fortes do lado direito da camisa e do calção.
A gente só fica devendo aqui a explicação da estampa. Se você souber, deixe aí nos comentários, OK
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4. Camarões (Puma, 2002): 8,09
A seleção de Camarões conquistou a Copa Africana de Nações de 2002 com uma camisa que entrou para a história por não ter mangas. Na época, a justificativa para o modelo inspirado em uniformes de basquete foi o calor.
Foi um sucesso tremendo, mas a Fifa não gostou muito e alegou que aquilo não era uma camisa, mas um colete. E para disputar a Copa do Mundo daquele ano, Camarões precisaria de uma camisa.
No fim das contas, Camarões disputou a Copa com umas mangas pretas naquela camisa. Deu pra manter a ideia do modelo, mas sem a mesma inovação.
3. Brasiliense (Líder Sport, 2010): 8,18
Brasília é a capital nacional do rock. Por isso, em 2010, o Brasiliense decidiu fazer uma homenagem com uniformes referentes a bandas de rock.
Foram lançadas duas camisas, uma preta e uma azul – na verdade, “denim”, aquela cor de jeans. Nas estampas, várias referências ao Fiend Skull, um símbolo da banda Misfits.
É uma camisa peculiar. Você decide aí se gostou.
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2. Chapecoense (Umbro, 2016): 8,45
A Chapecoense lançou uma camisa especial para disputar a Copa Sul-Americana de 2016, com um tom de verde mais escuro e uma faixa central mais clara, no mesmo tom dos detalhes.
Na competição, o time chegou à final, até que sofreu o desastre aéreo a caminho da Colômbia para a decisão contra o Atlético Nacional.
Aquela camisa acabou se tornando internacionalmente conhecida. A gente lembra inclusive de times que homenagearam a Chape lançando uniformes parecidos.
1. Bragantino (Dell’Erba, 1990): 9,27
Essa aqui era barbada que ia pintar porque é realmente emblemática.
No começo da década de 90, o Bragantino arrebentou nos resultados em campo, conquistando o Paulistão de 1990 e o vice no Brasileirão de 1991. Tudo isso vestindo uma camisa que se tornou marca registrada do clube, conhecida como “carijó”.
A estampa estava em alta na época – no fim da década de 80, o Ajax já tinha lançado um uniforme naquele padrão. Mas o Bragantino ficou tão vinculado à estampa que vira e mexe acaba repetindo o desenho. Como foi o caso da camisa comemorativa pelo título da Série B de 2019.
-U-D-
Por fim, a gente deixa aqui o nosso agradecimento a todo mundo que colaborou com esta lista:
- Allan Brito
- Amir Bliacheris
- Andreas Trapp
- Emanuel Colombari
- Gui Bucalon
- Hélder Machado
- Igor Mestre
- Jorge Blattner
- Pedro Façanha
- Ricardo Vitor
- Tiago de Paula
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