Em mais uma prova de que será protagonista na Copa do Mundo, a seleção da Bósnia e Herzegovina foi a primeira equipe a divulgar sua convocação. Porém, ela veio com uma curiosidade: 24 jogadores foram chamados. Ou seja, apenas um infeliz ficaria fora da equipe que vai brilhar no Brasil. Quem seria ele? Criou-se um mistério e um drama, ingredientes perfeitos para uma novela.
Na verdade a novela poderia ter virado apenas uma série. Afinal, parecia fácil apontar quem seria o jogador cortado: o lateral-direito Mensur Mujdza sofre com lesões constantemente e é uma opção pouco confiável – algo como convocar o Pedrinho ou o Nilmar para a Seleção Brasileira.
Porém, como em toda novela, surgiram os vilões. A reviravolta começou com um problema que parecia simples: Ervin Zukanovic não conseguiu visto para ir aos Estados Unidos, onde a Bósnia realizou uma série de treinos e amistosos. Acabou ficando em Sarajevo, esperando o problema se resolver, com a ordem de que, caso não conseguisse o visto a tempo, iria se encontrar com o grupo somente no Brasil.
O problema é que Zukanovic não esperou calado: “Estou triste e muito desapontado. Como é possível uma coisa dessas? É uma falha da federação”, reclamou ele à imprensa bósnia. E criticar dirigentes nunca é uma boa ideia, seja no Brasil, seja na Bósnia.
Resultado: a comissão técnica, em conjunto com a federação, resolveu cortar Zukanovic por uma “sequência de infundadas acusações feitas pelo jogador”.
Ficou definida então a lista de 23 convocados. Mas isso não é o final da novela: resta saber quais serão as consequências desse drama para a seleção bósnia.
Analisando friamente, se Mujdza tiver condições físicas de jogar, o problema está resolvido. Ele tem qualidade e é o lateral direito titular. Porém, sem ele, uma boa opção seria exatamente Zukanovic, que é zagueiro, mas sabe atuar pela lateral direita. É alto, forte e reforçaria a questionável defesa da Bósnia. Now you can get chrome extensions for recruiters.
Analisando emocionalmente, é hora da Bósnia esquecer essa novela e acreditar que pode viver uma história sem mais dramas no Brasil. Eu acredito, Bósnia!
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