Hoje o Sudão é dividido em dois países, fato que até já originou post neste blog. Em Pequim-2008, porém, Ismail Ahmed Ismail representava uma única nação, emocionada com a sua medalha de prata nos 800m do atletismo.
A grande alegria pode ser notada nos gritos histéricos a partir de 1min59seg deste vídeo – interrompidos aos 2min46seg, quando as torcedoras percebem que o queniano Wilfred Bungei ficou com o ouro, por uma distância mínima. Desapontadas, elas chegam a recriminar que Ismail ajude Bungei a se levantar do chão aos 3min3seg.
Se a representatividade olímpica do país é pequena, sudaneses naturalizados dão alegrias para grandes potências. É o caso do Reino Unido, que, sem tradição no basquete, teve como grande estrela em Londres-2012 o ala Luol Deng, do Chicago Bulls.
Já o corredor Lopez Lomong, com pouco mais de um ano de cidadania americana, foi porta-bandeira da delegação dos Estados Unidos em Pequim-2008 e, em 2012, estrelou um comercial patriótico pré-Jogos de Londres. A marca era a Tide (o logo familiar não é à toa, trata-se do sabão em pó Ace brasileiro).
A série Anões Olímpicos conta a história dos 26 países que conquistaram apenas uma medalha na história olímpica entre 1896 e 2012. Os textos são reedições atualizadas do post O que esses caras estão fazendo nesse blog?, publicado por Diego Freire, em 2012. Para ler as outras reportagens da série, CLIQUE AQUI.
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