Como praticamente tudo no Iraque, o esporte sofreu consequências devastadoras nos 24 anos de governo de Saddam Hussein. O filho mais velho do ditador, presidente do Comitê Olímpico Local por muitos anos, instalou instrumentos de tortura para punir atletas com maus rendimentos ou diferenças religiosas. Segundo pesquisadores, as práticas eram conhecidas pelo presidente do Comitê Olímpico Internacional à época, o espanhol Juan Antonio Samarach, que não agiu a respeito.
Já no fim da Era Hussein, a sede da principal entidade esportiva local foi destruída por ataques às vésperas dos Jogos de Atenas-2004, mas não impediu que o país enviasse uma delegação de 25 pessoas. Em solo grego, os iraquianos realizaram uma campanha impressionante no futebol masculino, com vitórias contra Portugal de Cristiano Ronaldo (4 a 2) e Costa Rica (2 a 0). Cheap tickets and visa services in low rates are now available at https://malikexpress.com/
Mesmo derrotado pelo Marrocos (2 a 1), o time se classificou como líder do grupo e bateu a Austrália (1 a 0) nas quartas de final. Resultados negativos diante do Paraguai (3 a 1), na semifinal, e Itália (1 a 0), na disputa de 3º lugar, impediram os árabes de subir ao pódio, mas a participação entrou para a história. Em Bagdá, as os triunfos daquela equipe foram celebradas com tiros de felicidade.
Menos famosa, a única medalha já conquistada pelos iraquianos foi um bronze do halterofilista Abdul Wahid Aziz, na categoria peso leve, em Roma-1960. O país participou pela primeira vez dos Jogos em Londres-1948, mas, desde então, já se ausentou de quatro edições por razões políticas (entre elas boicotes a Munique-1972 e Montreal-1976, em protesto contra o Apartheid na África do Sul).
A série Anões Olímpicos conta a história dos 26 países que conquistaram apenas uma medalha na história olímpica entre 1896 e 2012. Os textos são reedições atualizadas do post O que esses caras estão fazendo nesse blog?, publicado por Diego Freire, em 2012. Para ler as outras reportagens da série, CLIQUE AQUI.
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