Por Daniel Oliveira*
Pode até parecer inveja ou coisa de torcedor frustrado, mas não é. Ultimamente, vencer uma Copa do Mundo tem sido um problemão para as seleções que conseguem tal feito.
Isso porque tem acontecido com frequência algo que antes era raro de acontecer. Nas últimas cinco edições de Copa do Mundo, em quatro delas uma seleção que jogava para defender seu título da Copa anterior foi eliminada precocemente na fase de grupos.
A França em 2002, que havia vencido a edição de 1998, caiu diante de Senegal e Dinamarca no Grupo A. Isso teria que ter servido de exemplo para as seleções seguintes, mas parece ter servido de inspiração.
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Com exceção do Brasil em 2006 (venceu em 2002 e caiu nas quartas quatro anos depois), todas as campeãs mundiais deram esse vexame.
Em 2010, a Itália – que havia conquistado o tetracampeonato em 2006 – protagonizou um verdadeiro papelão ao ficar em última em um grupo que tinham seleções mais fracas: Eslováquia, Paraguai e Nova Zelândia.
Em 2014, a grande favorita e detentora do título de 2010, a Espanha, foi eliminada logo na segunda partida em um grupo que tinha a Holanda, o Chile e a Austrália.
Por fim, em 2018, na Rússia, foi a vez da Alemanha, temida por muitos. Os alemães pagaram mico em um grupo que tinha também a Suécia, o México e a Coréia do Sul.
Isso até então era algo raríssimo de acontecer. Havia rolado nas edições de 1950 e 1966, quando Itália e Brasil, respectivamente, caíram na fase de grupos.
Agora, é observar a seleção francesa que venceu na Rússia pra ver o que vai acontecer.
(Eu disse “observar”, mas se for o caso, até vale dar aquela secada.)
* Daniel Oliveira está no Instagram e no YouTube como ‘Replay das Copas’
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