Ao fim do primeiro mata-mata da Série D, 16 times continuam na luta pelo acesso à Série C. Os jogos da terceira fase acontecem nos finais de semana dos dias 25 e 26 de setembro (ida) e 2 e 3 de outubro (volta).
Guarany conquistou hoje a última vaga nas oitavas de final da Série D. Agora temos todos duelos definidos.
Quem serão os 8 times que vão disputar o acesso?
Lembrando: o chaveamento será redefinido na próxima fase! pic.twitter.com/YnKBN5vpx9
— Última Divisão (@ultimadivisao) September 20, 2021
Cinco jogos foram decididos nas penalidades máximas. Outros reservavam surpresas, como a eliminação do Castanhal (PA), dono da melhor campanha na fase de grupos. Além disso, todos os times dos Grupos 1 e 4 se despediram da competição. Novamente, os goleiros brilharam na rodada, com alguns deles marcando o gol da classificação. Outro destaque foi o jogo entre Ferroviária (SP) e Brasiliense (DF), onde a marcação de um pênalti ainda repercute. Confira o resumão:
Goleiro artilheiros
Campinense (PB) 1 (4) x (2) 1 Sergipe (SE)
O Campinense começou melhor. Logo aos 3 minutos, pênalti foi marcado após a bola bater no braço de Hitalo Rogério. Fábio Lima bateu cruzado para colocar a Raposa em vantagem. Os mandantes tiveram a chance de ampliar aos 21, mas Fábio Lima, sozinho, mandou por cima do gol. No final do período, a bola sobrou para Cláudio em liberdade, que de canhota, finalizou para fora. O Sergipe chegou a balançar a rede com Doda, só que o impedimento foi marcado.
No 2° tempo, o Gipão voltou com Henrique Bahia no lugar de Hitalo Rogério. Os mandantes novamente perderam a chance de ampliar com Cláudio. Livre de marcação, o camisa 9 mandou para fora outra vez. O Sergipe conseguiu equilibrar o jogo e envolveu o adversário em alguns momentos. Foi então que a estrela de Mauro Iguatu começou a brilhar com fazendo boas defesas, principalmente aos 37 minutos, quando Luizinho limpou o marcador e mandou para a meta. Já aos 40, o arqueiro não conseguiu evitar o empate. Henrique Bahia recebeu cruzamento na área e mandou para o fundo do gol de Iguatu, que só ficou olhando a bola entrar.
Com o empate também no placar agregado, a decisão foi para os pênaltis. O Sergipe começou cobrando. Doda fez o dele e Luizinho fez o outro. Mauro Iguatu pegou as cobranças de Paulinho e Júlio Lima. Pelo lado da Raposa, Dione, Michel Bennech e Rafinha converteram. Iguatu bateu a cobrança decisiva e corou a noite colocando os paraibanos na terceira fase.
Juazeirense (BA) 0 (3) x (5) 0 Atlético Cearense
Os times começaram cautelosos. Então, aos 9 minutos, a defesa do Atlético errou a saída de bola e, para consertar, cometeu falta dentro da área. Ian cobrou a penalidade e viu Carlão defender ao cair para o lado certo. O Cancão de Fogo ainda obrigou o goleiro a fazer mais duas defesas e a etapa terminou sem a rede balançar.
Na volta para o 2° tempo, a Juazeirense seguia superior, chegando ao campo de ataque pelos lados, mas errando o último passe. Por sua vez, o ponto forte da Águia foi a defesa, que anulou as jogadas pelos altos. Assim, a vaga foi decidida nas penalidades. Toni Galego, Ian e Waldir marcaram para os baianos, enquanto Wendell foi parado pelo goleiro. O Atlético converteu todos com Dudu Itapajé, Edgar, Iago Araújo, Wandson e, no último, com Carlão.
Joinville (SC) 1 (4) x (3) 1 Bangu (RJ)
Os clubes voltaram a fazer um bom duelo. Aos 8 minutos, Renan Oliveira tocou para Davi Lopes bater rasteiro. Paulo Henrique salvou o Bangu com os pés. Aos 24, Naldo desviou de cabeça, mas novamente o goleiro impediu o gol. Os cariocas chegaram na sequência com Santarém, que bateu rasteiro e viu a bola ser tirada pela zaga. No final da etapa, Paulo Henrique salvou uma cabeçada de Naldo no reflexo.
No 2° tempo, o gol não demorou para sair. Aos 10 minutos, Chrystian cruzou para Thiago Juan que, pelas costas da zaga, tocou para o fundo da rede. Cinco minutos depois, Rochinha cruzou e, na tentativa de tirar, Fernando mandou contra a meta Tricolor. Então, o jogo se concentrou no meio de campo. Nos acréscimos, em jogada individual, Daniel limpou e acertou a trave do JEC. Assim, a decisão foi para os pênaltis. Fernando, do JEC, bateu rasteiro e no meio do gol, sendo parado por Paulo Henrique. Pelo Bangu, Raí Lopes carimbou a trave direita. Os goleiros brilharam na segunda cobrança. Paulo Henrique pulou para o lado esquerdo para pegar o chute de Renan Castro. Do outro lado, Lucas bateu alto no canto esquerdo, mas viu Rafael Pascoal se esticar para tirar. Em seguida, Tadeu, Caio Monteiro e Fialho converteram para os catarinenses, e Roberto Baggio, Renatinho e o goleiro Paulo Henrique fizeram para os cariocas. Nas cobranças alternadas, mais emoções. Alison isolou. Podendo classificar o Bangu, Daniel parou em defesa de Rafael Pascoal. Na sétima cobrança, Uelber não errou e Rafael Pascoal evitou o tento de Luís Araújo, para classificar o Joinville.
Arbitragem polêmica
Ferroviária (SP) 1 x 0 Brasiliense (DF)
Em jogo quente, a Ferroviária mandou o Brasiliense para casa e avançou pela primeira vez às oitavas de final. No início, Gleyson saiu na cara do gol e, de frente para Sucuri, bateu em cima do goleiro. Criando mais, a Ferrinha balançou a trave em cabeçada de Gleyson. Já o Brasiliense ficou atrás da linha da bola, apostando nas jogadas paradas. No final da etapa, ainda no banco de reservas, Maicon Assis recebeu cartão amarelo por reclamação. Pelo mesmo motivo, um membro da comissão técnica dos mandantes foi advertido.
As equipes voltaram do vestiário com a mesma proposta. Aos 22 minutos, o lance polêmico: Júlio Vitor arrancou pela esquerda, fez o corte na direção da linha de fundo e foi derrubado por Alex Murici, caindo dentro da área. Inicialmente, o árbitro Antônio Márcio Teixeira da Silva marcou a falta, mas, após conversa com os auxiliares, assinalou o pênalti. Revoltados, jogadores do Brasiliense cercaram a equipe de arbitragem. Na confusão, Zé Love foi amarelado por discutir com o quarto árbitro. Outra briga começou quando os atletas do Jacaré tentaram fazer buracos em volta da marca do pênalti. O caos chegou nas arquibancadas e diretores da AFE discutiram com o banco de reservas dos visitantes. Após 13 minutos de paralização, Júlio Vitor bateu com segurança no canto direito de Sucuri, abrindo o placar.
O clima ficou ainda mais tenso e cartões amarelos distribuídos para os dois times. O árbitro deu 19 minutos de acréscimos por conta das paralizações. Aos 56, o Brasiliense se viu com um homem a menos, já que Maicon Assis, em dividia com Lucas Hipólito, deixou o cotovelo no adversário e recebeu o segundo amarelo. Depois, o técnico Luan Carlos foi expulso por também levar o segundo amarelo. Revoltado, precisou ser contido pelos atletas. Com o apito final, todos os jogadores do Brasiliense correram para cima da comissão de arbitragem e a polícia militar entrou em campo para proteger os profissionais, sendo necessário usar spray de pimenta. Na sequência, uma briga generalizada entre jogadores e dirigentes, que só foi contida depois de muito empurra-empurra.
Nesta segunda-feira, o time do Distrito Federal informou que pedirá a anulação da partida, alegando interferência externa, e vai usar as imagens da partida para provar que não houve a penalidade. Na sumula, Antônio Márcio Teixeira da Silva apenas descreveu a confusão nas arquibancadas e não deu detalhes sobre a revisão do lance. Vale lembrar que o VAR só será usado a partir das quartas de finais.
Grupo 1 eliminado
4 de Julho (PI) 3 x 0 Penarol (AM)
O 4 de Julho atropelou o Penarol na Arena Ytacoatiara e conseguiu a história classificação para as oitavas de final. Impondo seu ritmo de jogo desde o início, o Colorado quase abriu o placar no primeiro lance, em chute de fora da área de Jânio Daniel. Pouco depois, Zé Artur, livre de marcação, mandou para fora. O gol saiu aos 22 minutos. Zé Flores cruzou na medida para Zé Artur estufar a rede de cabeça. A partida ficou lá e cá e o Penarol chegou com perigo ao gol dos mandantes pelo menos três vezes.
No 2° tempo, o Colorado quase ampliou aos 5 minutos, em chute de fora da área de Zé Artur. Na sequência, Pedro Henrique acertou o travessão de Jailson. Aos 18, a bola chutada por Ricardo Sena explodiu na zaga. Na sobra, Zé Artur driblou o defensor e amplioub o marcador. O Leão da Velha Serpa precisava de um gol para levar a partida para os pênaltis e se lançou ao ataque. Explorando os espaços, Jânio Daniel entrou na área, foi derrubado por Alex Barros e a infração marcada. Na cobrança, o atacante deslocou Bruno Fuso e selou a classificação do time de Piripiri. A torcida se reuniu em frente ao estádio para comemorar o feito.
Castanhal (PA) 1 x 2 Moto Club (MA)
O Castanhal, time com melhor campanha na fase de grupos, caiu para o Moto Club em casa. O jogo começou equilibrado, com os paraenses apostando na bola levantada na área. Aos 9 minutos, jogadores do Castanhal pediram pênalti após a bola tocar no braço do defensor maranhense, mas o árbitro mandou o jogo seguir. Aos 30, a bola foi cruzada para Pecel, livre, cabecear para fora. O grande lance foi do Moto. Aos 38, Ted Love limpou o zagueiro e encontrou Vander, que soltou uma bomba e Axel, no reflexo, salvou a meta.
A etapa final foi mais movimentada. Aos 2 minutos, de primeira, Vander bateu para o fundo do gol. A situação do Castanhal piorou quando Samuel derrubou Felipe Cruz dentro da área. Na cobrança, Ted Love mandou a bola na trave e, na volta, Felipe Cruz finalizou no gol. Correndo atrás do prejuízo, o Japiim descontou aos 19 minutos com Guilherme, que livre de marcação, cabeceou para o fundo da rede. Os mandantes partiram para o tudo ou nada, mas pararam no bom sistema defensivo do Papão do Norte. O Moto ainda jogou os últimos minutos com um homem a menos, já que Diego Renan foi expulso aos 51 minutos.
São Raimundo (RR) 1 x 2 Paragominas (PA)
O São Raimundo dominou as ações ofensivas, já que perdeu o primeiro jogo por 1×0 e necessitava da vitória. Aos 8 minutos, Eric cabeceou no canto esquerdo de Dida, que evitou o gol dos mandantes. O Mundão também ficou no quase com Tavinho e Juninho. Bem postado na defesa, o Paragominas finalizou apenas uma vez, aos 20, com Paulo Rangel.
Aos 22 segundos da etapa final, Tavinho roubou a bola da defesa e tocou de cobertura, por cima do goleiro Dida, para abrir o placar no Cararinho. Aos 5, Dida defendeu um chute à queima roupa de Eric. O Verdão do Norte chegou a balançar a rede aos 12 minutos, mas a arbitragem marcou impedimento de Paulo Rangel. Aos 19, a defesa do Mundão abriu e Dutra estufou a rede de André Regly. O São Raimundo seguiu no ataque e conseguiu pelo menos três boas chances, só que foi ineficiente. Aos 40, Michel Silva cobrou falta, o zagueiro Douglas ganhou pela alto e ampliou. Nos minutos finais, uma confusão entre Tavinho e Fernando terminou com os dois expulsos, além do técnico Robson Melo, do Paragominas.
Guarany de Sobral 2 x 0 Galvez (AC)
Sem querer se expor, os times adotaram a cautela. O Galvez tentava chegar em lançamentos longos, enquanto o Guarany trabalhava a bola para encontrar espaços. O Imperador arriscou aos 20 minutos. Felipe chuta pelo lado direito e a bola bate na rede pelo lado de fora. Para furar o bloqueio acreano, Raí chutou de fora da área e Wanderson se esticou para mandar para escanteio.
As equipes voltaram para o 2° tempo com a mesma proposta. Até que, aos 14, cruzamento foi levantado na área e Daniel Passira, no meio de dois, cabeceou para o gol. Então, foi a vez do Cacique do Vale se fechar na defesa, enquanto via o rival se lançar ao ataque. Aos 35, Matheus Nego foi expulso e deixou o Imperador com um homem a menos. Mesmo assim, os acreanos foram todo ao ataque e, aos 50 minutos, em contra-ataque, Paulista achou João Gabriel sozinho que, de frente para Wanderson, empurrou para o fundo da rede, garantido os cearenses na próxima fase.
Outros destaques
Aparecidense (GO) 3 x 1 Caldense (MG)
Com emoção, a Aparecidense virou para cima da Caldense e garantiu a vaga para as oitavas de final. O time mineiro venceu o primeiro jogo por 1×0 e saiu novamente na frente. Aos 4 minutos, em lance com Rafael Peixoto, o zagueiro Vanderley tocou a bola com a mão e a penalidade foi assinalada. Patrick Lopez bateu com tranquilidade e deslocou o goleiro. A vantagem durou pouco. Aos 7, Alex Henrique subiu mais do que a zaga para igualar. Aos 16, um vacilo de Pedro Henrique quase complicou a vida do Camaleão. A bola foi recuada para o arqueiro, que tentou sair jogando e perdeu para Patrick Lopez, mas conseguiu mandar para escanteio com um carrinho. A Aparecidense voltou com tudo depois da parada técnica, obrigando João Paulo a fazer pelo menos três boas defesas. Até que, aos 36 minutos, Gustavinho cruzou pelo lado esquerdo para Rafa Marcos cabecear e virar o marcador.
O placar agregado levava a disputa para os pênaltis. Assim, a etapa complementar foi morna. Tudo mudou na reta final quando Gilvan entrou no lugar de Robert. Aos 42, Negueba cruzou para a área e encontrou Gilvan, que fez o gol da classificação dos goianos.
Cascavel (PA) 0 x 3 Cianorte (PR)
O Cianorte precisou de apenas 28 segundo para abrir o placar. Lucas Batatinha recebeu cruzamento na área e mandou para o gol. Aos 12 minutos, quase o segundo. Patric Calman ficou cara a cara com Ricardo, que salvou o Cascavel. Com os visitantes dominando, o técnico Tcheco abriu mão do sistema com três zagueiros e fez a primeira substituição aos 14 minutos do 1° tempo. Afonso saiu para a entrada do meia Guilherme Biteco. A Serpente equilibrou a partida, chegando ao ataque aos 18. Após cruzamento, Carlos Henrique cabeceou para boa defesa de Silvio. Robinho e Libano também pararam no arqueiro. Aos 36, Robinho simulou um pênalti, tomou o segundo amarelo e deixou o Cascavel com um homem a menos. Aproveitando a superioridade numérica, o Cianorte ampliou nos acréscimos, em cabeçada de Zé Vitor.
Em busca dos gols, o Cascavel foi todo para o ataque no 2° tempo, mas deixou muito espaços, sendo salvo pelo goleiro Ricardo. No entanto, aos 27, Erick Salles avançou pela área, driblou o marcador e, com tranquilidade, sacramentou a vitória. Os mandantes terminaram com nove jogadores em campo, já que Douglas agrediu o árbitro e recebeu cartão vermelho direto.
Portuguesa (SP) 1 (1) x (4) 0 Caxias (RS)
Mesmo com a vantagem de ter vencido o jogo de ida por 1×0, o Caxias pressionou por um gol logo no início. Passada a pressão dos gaúchos, a Portuguesa equilibrou a partida. Aos 20 minutos, David Neves bateu falta na entrada da área e isolou. No lance seguinte, William Magrão quase marcou de cabeça. A Lusa rondava o ataque, enquanto o Caxias se segurava. Nos acréscimos, Caíque finalizou de fora da área, a bola quicou e passou muito perto do gol de André Lucas, substituto do suspenso Marcelo Pitol.
A Lusa voltou com mais intensidade para a etapa final. Aos 8 minutos, Caio Mancha, de cabeça, mandou rumo ao gol, errando por pouco. O Caxias assustou aos 11, em finalização de longa distância de Marlon, defendida por Dheimison em dois tempos. Com o relógio avançando, os paulistas foram para o tudo ou nada. Na base do abafa, o gol saiu aos 48 minutos. Maykinho cruzou para Caio Mancha cabecear firme no gol grená.
Nas penalidades, um balde de água fria em todo o esforço lusitano. Apenas Raphael Luz converteu sua cobrança. David Neves isolou e Tito errou. No lado gaúcho, 100% de aproveitamento, graças a João Vieira, Erik, Karl e Milla.
Santo André (SP) 0 (4) x (5) 1 Esportivo (RS)
Jogando debaixo de forte neblina, em Diadema, o Esportivo começou melhor, sem dar espaços para os donos da casa. Batista assustou Fabrício Araújo ao chutar da intermediária. Jogando na defesa, o Santo André desejava segurar o resultado conquista em Bento Gonçalves. Aos 47 minutos, a zaga afastou parcialmente cruzamento de Leílson. A bola sobrou para Batista cabecear para o gol.
A etapa complementar foi truncada, com os times arriscando pouco. O Ramalhão cresceu nos minutos finais, sendo parado por Otávio Passos. Aos 39, o goleiro evitou o que seria gol olímpico de Eliandro. O Esportivo se fechou na defesa para levar a partida para os pênaltis.
Carlinhos foi o primeiro a bater e parou em Otávio Passos, que buscou no canto direito. Batista bateu no meio e colocou os gaúchos na frente. PV empatou para os mandantes, mas Norton mandou no ângulo esquerdo de Fabrício. Seguro, Eliandro converteu e empatou a série em 2×2. Porém, Dumas recolocou o Alviazul na frente. Na quarta cobrança, Ruan mandou no ângulo da meta de Otávio, sem chances de defesa. Mantendo o 100% de aproveitamento dos visitantes, Rennan soltou uma bomba. Na última cobrança da série, Nunes fez de cavadinha. Por fim, Gutierrez, com segurança, mandou sem chances de defesa e levou o Esportivo para a terceira fase da Série D pela primeira vez.
ABC (RN) 3 x 2 Retrô (PE)
Em jogo de duas viradas, o ABC venceu o Retrô com gol no fim. O Elefante da Frasqueira foi absoluto no 1° tempo. Aos 8 minutos, Valderrama, livre, cabeceou para fora. Com 13 finalizações na etapa, a rede só balançou aos 29. Com a defesa do Retrô desarrumada, Negueba encontrou Gustavo Henrique livre para mandar de cabeça. Com facilidade para chegar à área do Retrô, a equipe potiguar não conseguiu matar o jogo.
Logo no primeiro minuto do 2° tempo, a zaga do ABC vacilou, Neilton bateu cruzado. Wellington defendeu, mas soltou nos pés de Felipe Alves, que só teve o trabalho de empurrar. O ABC foi envolvido e, aos 23 minutos, sozinho, Felipe Alves subiu para cabecear. O Elefante se lançou ao ataque e deu certo. Aos 38, Allef cruzou para Denner marcar de cabeça. Quando parecia que o empate iria prevalecer, a zaga da Fênix rebateu, Wallyson ganhou de Ruan Vital e tocou na saída do goleiro. O atacante não marcava desde o dia 9 de agosto.
Boa Esporte (MG) 1 x 1 União Rondonópolis (MT)
O Boa Esporte tentou sair na frente desde o começo. Aos 6 minutos, Lucas Coelho bateu no meio. No rebote de Neneca, Douglas Pelé chutou para fora. Depois, Willian Mococa mandou de bicicleta e levou perigo ao gol do União. Aos 24, Pikachu saiu em contra-ataque, sendo parado com falta dentro da área por Leandro Salino. Na cobrança, Odail Júnior colocou os visitantes em vantagem. O Boa sentiu o golpe e só não levou o segundo pois Tom salvou chute de Michel. Precisando do resultado, o técnico Gabardo Júnior colocou Stuart no lugar de Iago Sampaio aos 39 minutos. A mudança deu certo e o time passou a ter mais mobilidade. Trocando passes, Leandro Salino encontrou Willian Mococa, que encheu o pé para empatar.
No 2°tempo, o Boa mandou nos 10 primeiros minutos. Neneca salvou os chutes de Stuart e Willian Mococa. O Colorado continuou apostando nos contra-ataques e quase marcou com Tiarinha. Gabardo Júnior encheu o time de atacantes, mas com o passar do tempo o time boveta foi dando sinais de cansaço, enquanto via o União bem postado na zaga. Assim, o Boa Esporte ficará sem disputar uma divisão nacional pelo menos até 2024, já que neste ano, o clube foi rebaixado para o Modelo II do Campeonato Mineiro.
Itabaiana (SE) 0 x 2 América (RN)
As equipes concentraram as jogadas no meio-campo, perdendo muitas bolas. Aos 16 minutos, Elvinho finalizou de fora da área. No lance seguinte, Alvinho mandou de cabeça para a área e Esquerdinha apareceu para balançar a rede. Aos 43, o Itabaiana chegou bem com Téssio, que errou e finalizou para longe.
Na etapa complementar, as equipes pouco criaram. Aos 20, Samuel Pires saiu mal e deu a bola nos pés de Paulo Henrique, que finalizou em cima do goleiro, desperdiçando a chance de empatar. Aos 32, Téssio cobrou falta e Samuel Pires tirou no soco. No contra-ataque, Luís Henrique lançou para Patrick, que chutou cruzado para ampliar. Desorganizado, os sergipanos erraram muitos passes e, assim, aos 43 minutos, Aurélio, dentro da pequena área e livre de marcação, chutou para fora.
Nova Mutum (MT) 0 x 2 Uberlândia (MG)
As equipes foram tímidas na primeira etapa. A melhor chance foi do Nova Mutum, aos 20 minutos. Bruno Domingues clareou a marcação e chutou de fora da área. A bola passou tirando tinta da trave de Rafael Roballo.
O 2° tempo foi agitado. Aos 17 minutos, Nogy cobrou escanteio, Mendonça cabeceou e Raballo fez ótima defesa. No lance seguinte, livre, Daniel Ribeiro tocou por baixo na saída do goleiro. Aos 23, com categoria, Felipe Pará ampliou. Aos 35, o volante Cabeça foi expulso por falta em Daniel Ribeiro e deixou os donos da casa com um homem a menos. Seguro, o Verdão soube administrar a vantagem para sair com a classificação.
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